Culinária Serrana – Parte II – Omegastation

Olá, pessoas, aqui é o Fábio continuando a matéria sobre culinária serrana.

Na minha última noite em Campos do Jordão resolvi comer massa. A cidade é repleta de cantinas e osterias alegres e com iluminação noturna bem convidativa.

No entanto, ao passar por uma pequena vileta no bairro do Capivari, meus olhos conseguem ler em uma placa “Parrilha Argentina”, ou seja, um restaurante que prepara carnes à moda argentina. Nossos vizinhos sul-americanos costumam ser muito seletivos na escolha da carne, dos cortes, da forma e até mesmo do tipo de carvão utilizado; uma verdadeira arte. O nome do local era Liber Tango. Mudei imediatamente de ideia e resolvi entrar.

Eu ia sentar do lado de fora do restaurante, no entanto o garçom me impediu (?!). Por um átimo, eu pensei “WTH?”, mas logo em seguida foi me explicado muito gentilmente que a temperatura fria da noite iria mudar (para pior) o sabor da minha carne. O local era bem pequeno (no máximo com 6 mesas) e extremamente aconchegante (tanto pelo tratamento dos garçons quanto pela meia-luz e temperatura internos).

Acreditem, o gosto conseque ser melhor que essa imagem…

O antepasto de azeitonas pretas e pão italiano com Sardella estava muito bom, porém foi o prato principal que me tirou o fôlego… Pedi um Ojo de Bife mal passado. Esperando o prato, degustando o antepasto e já procurando no cardápio por sobremesas, sou surpreendido pelo chef do restaurante me perguntando se a carne que ele escolheu estava ao meu gosto. Eu não me lembro de ter visto um bife cru tão suculento e simétrico (sim, simétrico) na minha vida, então eu assenti. Alguns minutos depois, acompanhado de batatas cozidas e com alecrim, chega o meu bife. Grelhado e levemente crocante por fora e absurdamente saboroso e macio por dentro… Até mesmo me foi ensinado como eu deveria cortar o bife e de onde eu deveria iniciar o corte para se manter o sabor. E deu certíssimo: provar a transição do contrafilé (parte inicial e mais afilada) ao filé (parte mais larga) do pedaço foi como vencer aquele seu amigo chato no Street Fighter com duplo perfect. Rs. Foi a melhor carne que eu provei na minha vida. E não se enganem, TODOS no lugar falaram a mesma coisa. Como eu sei disso? O próprio chef, um senhor muito simpático chamado Jorge, vinha de mesa em mesa nos cumprimentar e perguntar o que estávamos achando da carne e do local. Foi engraçado ver todos ao meu redor com aquele olhar de êxtase e prazer ao abocanhar cada pedaço.

E, para finalizar este combo gastronômico, a sobremesa: Crepe de Doce de Leite. Très fantastique. Ok, eu confesso, essa noite não foi barata (mais ou menos uns 80,00 reais), mas valeu MUITO.

 

Se você que está lendo este review for a Campos de Jordão e não sequer dar uma chance ao Liber Tango, você vai perder a chance de conhecer um dos lugares mais memoráveis e amistosos de se visitar na cidade.

Um abraço do “Fábio” e até outro review

Restaurante Liber Tango

Vila de Siena- Capivari em Campos de Jordão.

Fone: (12) 3663-8001

One thought on “Culinária Serrana – Parte II – Omegastation

  1. Cara se eu for viajar pra lá, já tenho uma boas escolhas. Gostaria de ver comidas da terra do DVD e Fábio.

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